Suplemento de proteína: quando consumir e qual tipo é o melhor.
(imagem retirada do google)
Queridinho dos atletas e da turma
da malhação, a proteína se tornou um item indispensável na dieta.
Porém há muito essa substância não é somente consumida na sua forma
natural, através da ingestão de carnes,leites, queijos e outros alimentos de origem
animal. O aumento dos treinos exigiu também o crescimento do consumo de
proteínas, e é onde entram os suplementos. Conhecidos inicialmente pelos
atletas, os suplementos de proteína logo invadiram as academias e hoje são uma febre.
Seguindo o ritmo do consumo, a variedade
também aumentou. Mas você sabe a diferença entre eles? Os produtos novos
geralmente são mais caros e, por consequência, é comum que as pessoas concluam
que a qualidade ou o funcionamento é melhor. Mas será que essa lógica
está certa?
Antes de tomar qualquer decisão, conheça os
tipos de suplementos de proteínas vendidos no Brasil e como eles
funcionam.
CASEÍNA
Corresponde a cerca de 80% da proteína do leite (os
outros 20% são whey) e é rica em aminoácidos como a glutamina, que
auxilia no aumento muscular, e a arginina, conhecida como percursora
da liberação natural do hormônio do crescimento (hGH).
Absorção: como forma uma espécie de gel no intestino
é o suplemento de proteína de mais lenta absorção. A caseína leva de 5 a7
horas para ser ingerida, o que pode ser considerado positivo porque mantém os músculos nutridos
por um longo período, evitando assim o catabolismo proteico, o estado em
que ocorre a perda de músculos.
ALBUMINA
Este suplemento é composto pela clara do ovo
desidratada. É uma fonte de proteína baixo custo e boa qualidade, já
que é rica em aminoácidos essenciais, os BCAAs, responsáveis por aumentar
a energia e ajudar na reconstrução muscular. Até o surgimento da
proteína whey, a albumina era suplemento mais consumido entre pessoas que
buscavam o aumento de massa muscular. Rica em vitaminas do complexo
B, potássio, fósforo e ferro, a albumina auxilia no metabolismo e
ajuda na manutenção de peso, já que é de absorção lenta, o que prolonga o processo
digestivo e, consequentemente, aumenta a saciedade.
Absorção: apesar de ser absorvida mais rapidamente
do que a caseína, ainda é bem mais lenta do que a proteína whey.
SOJA
A proteína da soja é uma boa opção para quem
prefere uma fonte de proteína vegetariana. Ela contém glutamina, que ajuda
na recuperação após o treino; arginina, que dilata os vasos sanguíneos e,
consequentemente, permite que os nutrientes cheguem mais rapidamente
aos músculos; e BCAA. Além disso, a proteína da soja tem antioxidantes,
que ajudam da reconstrução muscular, e isoflavona que ajuda a manter
o colesterol saudável e aumenta a produção do hormônio da
tireoide, que por consequência acelera o metabolismo. Existe em três formas:
- Concentrada: contém 65% das proteínas presentes
nos grãos da soja.
- Isolada: é feita das sementes da soja, o que
garante 90% de proteína e zero de carboidratos.
- Texturizada: é feita a partir da proteína de
soja concentrada e também é conhecida como “carne de soja”, está
disponível na forma granulada e em pedaços.
Absorção: como essa proteína tem mais fibras,
sua absorção é mais lenta do que a do whey, mas ainda assim é bem mais
rápida do que a absorção da albumina e da caseína.
CARNE
A proteína hidrolisada da carne é ideal para
pessoas intolerantes à lactose, este tipo de suplemento oferece todos os
benefícios da proteína da carne – os nove aminoácidos essenciais para
o corpo - sem os malefícios das gorduras que a acompanham. O suplemento é rico
emcreatina, uma substância composta pelos aminoácidos arginina, glicina e metionina,
que fornece energia para os treinos e ajudam na construção de massa muscular.
Absorção: tão rápida quanto a proteína whey
hidrolisada.
QUANTIDADE
A quantidade recomendada para ingestão diária de
proteínas é de cerca de 0,8g por kg de peso no caso de uma pessoa normal.
Porém esse número varia conforme o biótipo do corpo, o treino
que está sendo realizado e os objetivos de cada um.
- Para ganho de massa muscular o indicado é de 1,2 a 1,8g
de proteína por kg de peso. Mas em todos os casos não se deve ultrapassar 25g
de proteína por produto, pois o organismo absorve no máximo esta quantidade de
proteína a cada 2 horas para a síntese proteica – alerta Cristiane.
Além de trazerem malefícios à saúde como sobrecarga
renal e hepática, doses de suplementos de proteína superiores ao necessário
podem engordar.
- Como não estocamos excesso de proteína na forma de
músculos, o excesso de proteína é transformado em gordura, que é estocada
no tecido adiposo – explica a nutricionista.
fonte:http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/nutricao/guia/suplemento-de-proteina-quando-consumir-e-qual-tipo-e-o-melhor.htm
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